Segundo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), as alternativas que evitam a contaminação do solo que garantem sustentabilidade estão nos bastidores de todo o processo de ornamentação. A Comurg conta com quatro viveiros (Meia Ponte, Redenção, Residencial Kátia e Nova Esperança), onde mais de 200 colaboradores trabalham no plantio e na produção do próprio adubo, a compostagem – processo biológico de decomposição de matéria orgânica – como meio sustentável de cultivo.

Cada espécie depende da forma como é realizado o processo de produção, e para que haja garantia da vitalidade de cada planta são necessários cuidados que vão além da poda e aguagem, sendo a compostagem o mais importante.
 
“A compostagem nada mais é do que o reaproveitamento de materiais orgânicos como palha de arroz, detritos bovinos e galhos das podas de árvores, que após serem triturados são misturados com terra, formando o substrato que vai adubar e garantir a qualidade do cultivo. Todo processo biológico é executado nos viveiros sem uso de fertilizantes químicos, o que gera grande economia e sustentabilidade”, explicou Marcelo Oliveira, especialista de compostagem do viveiro Nova Esperança.

Nos viveiros são cultivadas flores, árvores, plantas ornamentais, palmeiras exóticas e tropicais. No total, são mais de duas mil espécies de mudas e mais de 200 mil unidades produzidas mensalmente, ou seja, quase 2,8 milhões de plantas por ano. Pau Ferro, Pau Brasil, Ipês, Sibipiruna e Angico fazem parte das madeiras de lei cultivadas. Outras espécies que são muito cultivadas nos viveiros da Comurg: Pata de Vaca, Oitis, Quaresmeiras, Murta, Chuva de Ouro, Caraíba e a exuberante Acássia.

Ananda Leonel é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão do jornalista Denys de Freitas