Foi lançado nesta terça-feira (19) o primeiro crematório de Goiânia, localizado no Complexo Vale do Cerrado, saída para Trindade. Durante o evento, o diretor do complexo, Guilherme Augusto Santana, ressaltou as condições diferenciadas da cremação. 

“Há economia de espaço. Hoje temos um cemitério com 360 mil m²de área, sendo que o crematório tem 300. Teoricamente ele suporta toda a carga de sepultamentos que um cemitério convencional”, explicou.

Além disso, ele destaca que o processo minimiza a disseminação de pragas e vetores e toda a parte de vigilância sanitária, que são características de um sepultamento. “A cremação elimina ou ameniza bem estes problemas”, define

Goiânia tem atualmente seis cemitérios. Até a construção do crematório da capital, quem optava pelo processo precisava procurar o município de Valparaíso de Goiás. Guilherme Augusto ainda explicou que, para o ato de cremação, há algumas exigências.

“O atestado de óbito requer a assinatura de dois médicos ou de um médico legista, sendo que o sepultamento comum só requer uma assinatura. Em caso de pessoas que faleceram em causas suspeitas, como homicídio ou suicídio, é preciso uma autorização judicial”.