A sequencia vitoriosa em campo também tem inspirado o Goiás nos tribunais. Em julgamento realizado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta sexta-feira, o time esmeraldino escapou da punição prevista pelo jogo contra o São Paulo, pelo uso de raio laser. O time já havia perdido um mando de campo por essa partida, recorreu, a sessão havia terminado empatada por 3 a 3 e o presidente do Tribunal, Flávio Zveiter, depois de pedir vistas do processo, proferiu seu voto acompanhando os divergentes, absolvendo o Goiás da pena.
O comportamento inadequado do torcedor esmeraldino levou o Goiás ao tribunal por quatro oportunidades, nos jogos contra Vasco e Flamengo, pela Copa do Brasil, e contra São Paulo e Atlético-PR, pelo Brasileiro. Entre perdas e ganhos, punições e efeitos suspensivos, o Goiás não jogou nenhuma partida fora do Serra Dourada como mandante. Em entrevista exclusiva ao repórter Edson Júnior, o presidente João Bosco Luz explicou que só falta mais um julgamento.
“Hoje nós não temos nenhum julgamento marcado, mas na quinta-feira da próxima semana, nós teremos uma outra sessão do Pleno e pode ser que o nosso recurso que interpusemos pela pena aplicado no jogo contra o Atlético-PR entre em pauta. Se entrar em pauta, isso pode nos trazer problema, uma vez que vai ficar no limite e vai competir à CBF entender se é possível ou não o cumprimento da pena ainda nesse campeonato. Eu espero que a gente mande o jogo contra o Santos no Serra Dourada”
No momento, o jogo diante do Santos segue marcado para o Serra Dourada, onde a torcida agiu mal, mas onde o presidente acredita que ela aprendeu a lição, mesmo sem ver o time esmeraldino jogando em Brasília ou Itumbiara. João Bosco destaca que todas as medidas criadas em parceria com o Governo do Estado, com a Polícia Civil e com a Polícia Militar estão dando resultado nos últimos jogos.
“O torcedor aprendeu e aquele que não aprendeu, a Polícia está aí para mostrar a ele como se faz. Já está bem definido que teremos ação, em todos os jogos, da inteligência da polícia, do aumento do efetivo da PM, o funcionamento de uma delegacia da Polícia Civil como do Juizado Especial Criminal. Aqueles que já tiveram a oportunidade de passar por essa experiência, já sabem que nós não estamos para brincadeira”.