Sagres em OFF
Rubens Salomão

Goiás está entre menores avanços no Censo e trabalhadores enfrentam recusa

Apenas 8 das 27 unidades da federação já concluíram a coleta das informações em mais de 50% dos setores do Censo Demográfico 2022, apontam dados atualizados nesta terça-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 8 estados, 7 ficam no Nordeste (Sergipe, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco) e 1 no Norte (Amazonas). Os setores censitários dividem o território brasileiro em áreas urbanas e rurais durante a pesquisa, permitindo acompanhar o avanço das operações.

Apenas 8 das 27 unidades da federação já concluíram a coleta das informações em mais de 50% dos setores do Censo Demográfico 2022, apontam dados atualizados nesta terça-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 8 estados, 7 ficam no Nordeste (Sergipe, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco) e 1 no Norte (Amazonas). Os setores censitários dividem o território brasileiro em áreas urbanas e rurais durante a pesquisa, permitindo acompanhar o avanço das operações.

São 452,2 mil áreas no Censo deste ano e as entrevistas do levantamento começaram no dia 1º de agosto, após dois anos de atraso. O IBGE planejava o término para outubro, mas teve de ampliar o prazo até o início de dezembro diante das dificuldades para contratar e manter os recenseadores em campo. Os trabalhadores temporários enfrentam recusas de parte da população em responder aos questionários. Fake news sobre o Censo e até ameaças contra os profissionais adicionam obstáculos ao avanço da coleta.

Sergipe é o estado com o maior percentual de setores concluídos até esta terça: 62,2% de um total de 5.238. Já Mato Grosso tem o menor percentual de setores finalizados: 25,3% de um total de 9.082. Roraima registra o segundo menor percentual de setores concluídos (29%), seguido por Acre (33,5%), Mato Grosso do Sul (33,8%), Goiás (35%), Paraná (36,4%) e Distrito Federal (38,6%).

Foto: Recenseadores do IBGE durante trabalho no Setor Oeste, em Goiânia. (Crédito: SagresOn)

Mercado

O IBGE associa as diferenças entre os estados às condições do mercado de trabalho. “A coleta está mais avançada nos estados onde há mais disponibilidade de pessoas interessadas em trabalhar como recenseadores”, afirma o órgão à Folha.

Comparação

“Os estados com a coleta mais atrasada são aqueles onde o mercado de trabalho é mais competitivo, com taxas de desocupação mais baixas e várias opções de emprego concorrendo com o trabalho temporário no Censo 2022”, explica.

Transporte

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) inicia no próximo mês de novembro uma pesquisa para medir indicadores, satisfação e avaliação do usuário que utiliza o transporte coletivo da Região Metropolitana. O planejamento envolve também a comparação com outros sistemas brasileiros.

Trabalho

A CMTC vai conduzir o estudo em parceria com o World Resources Institute (WRI) e planeja o início da divulgação em dezembro. “Estamos fazendo uma pesquisa agora em novembro apoiada pela WRI que é um instituto que faz esse monitoramento. Essa será a primeira pesquisa para comparar com outros sistemas”, afirma o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu.

Medição

“Veremos indicadores, satisfação, avaliação que o usuário tem sobre o nosso sistema e comparar com outros sistemas no Brasil”, contou o presidente ao Diário de Goiás. |El ainda destaca que o balanço do estudo provavelmente ficará à disposição já em dezembro.

Frente

Depois de série de reuniões com prefeitos, o governador Ronaldo Caiado (UB) participa hoje de conversa com vereadores goianos, junto do senador eleito Wilder Morais (PL), além de lideranças políticas de todas as regiões de Goiás. Encontro marcado para esta manhã, frente Pró-Bolsonaro, no comitê em frente à Assembleia Legislativa.

Unidade

De acordo com o senador Wilder, o objetivo é que todos os participantes se unam em torno da tarefa de converter mais votos para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Estamos firmes no propósito de até o último momento permitido por lei, conseguir angariar votos para Bolsonaro, o melhor presidente que o país pode ter”, afirmou.

Índice

O senador acredita que Goiás deverá somar mais do que os 52,1% votos do primeiro turno. “Queremos que o Estado se torne referência em apoio para o presidente”, finalizou.

Mais lidas:

Leia também: