O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisou em 14 estados brasileiros a produção industrial, e Goiás foi a segunda maior zona industrial das regiões pesquisadas pelo IBGE.

Espírito Santo ficou em primeiro lugar com a expansão industrial de 22,3%. Goiás teve 17,3%, seguido de Amazonas, com 16,3%, Minas Gerais com 15%, e Paraná com 14,2%. O coordenador técnico da Federação das Indústrias de Goiás, Wellington Vieira, avaliou o bom desempenho da economia goiana em 2010. 

“A indústria goiana mostrou que a crise economia que abateu o mundo a partir de 2008 já ficou para trás, e já retomou a trajetória de crescimento. Goiás é forte produtor de alimentos, de produtos químicos, medicamentos e material de limpeza”, ressalta.

O coordenador também afirmou que o governo criou uma política de incentivos que vem desde a década de 80, quando surgiu o programa Fomentar, e que esses programas vêm dando resultados cada vez maiores.

“Atraímos indústrias automobilísticas, e alavancamos segmentos tradicionais como o de alimentos”, explica.Para superar a crise mundial, o governo federal teve que tomar medidas para manter a economia aquecida, como o aumento de crédito para estimular o consumo e recuperar a capacidade da indústria e do comércio.

Em 2011 o governo de Dilma Roussef já anunciou medidas de corte de crédito para frear o consumo de bens, com o intuito de conter a inflação.