A votação do impeachment da presidente da Républica, Dilma Rousseff (PT), deste domingo (17) na Câmara dos Deputados em Brasília, está prevista para começar às 14h. O primeiro passo será dado pelo deputado federal e relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), que fará a leitura do relatório em formato reduzido, que deve durar 25 minutos. 

Terminada a leitura, cada deputado presente deverá, um a um, anunciar o voto, se é contra ou a favor do impedimento da presidente. O presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estima que cada parlamentar terá em média 30 segundos ao microfone para votar. 

Cada um dos 513 deputados votantes será chamado nominalmente, de acordo com a ordem pré-determinada pela Câmara no meio da semana. Os votos serão anotados por secretários que estarão na mesa ao lado do presidente da casa. Um será reponsável por colher os votos pelo sim e o outro pelo não. Outros dois representantes anotarão os nomes dos parlamentares ausentes para a votação. 

A ordem da votação, definida no meio da semana, na última quinta-feira (17), será aleatória. Começará pelo estado de Roraima, e os parlamentares de cada unidade da federação votarão em ordem alfabética. Goiás será o décimo. Confira a ordem a seguir: 

01 – Roraima

02 – Rio Grande do Sul

03 – Santa Catarina

04 – Amapá

05 – Pará

06 – Paraná

07 – Mato Grosso do Sul

08 – Amazônia

09 – Rondônia

10 – Goiás

11 – Distrito Federal

12 – Acre

13 – Tocantins

14 – Mato Grosso do Sul

15 – São Paulo

16 – Maranhão

17 – Ceará

18 – Rio de Janeiro

19 – Espírito Santo

20 – Piauí

21 – Rio Grande do Norte

22 – Minas Gerais

23 – Paraíba

24 – Pernambuco

25 – Bahia

26 – Sergipe

27 – Alagoas 

Para que o processo de impeachment seja aprovado, a oposição de Dilma Rousseff precisa de 342 votos. Para que a petista não seja deposta, é preciso que o número de votos não, ausências e absenções seja de 172. 

Em caso de vitória pró-Dilma, o processo de impeachment é encerrado neste domingo (17). Entretanto, se a vitória for da parte a favor do impedimento, a câmara terá ainda mais duas sessões para que o pedido seja encaminhado para análise do Senado Federal, e caberá aos senadores a decisão de concluir ou não a saída de Dilma Rousseff da presidência do país.