O subsecretário de Atração de Investimentos e Negócios, da Secretaria de Indústria e Comércio, Adonídio Neto, informou à Sagres nesta quarta-feira (13) que de janeiro a abril de 2020, o saldo comercial de Goiás acumulou superávit de US$ 1.140.395.918 de dólares. “Isso injeta quase R$ 7 bilhões na economia de Goiás neste momento tão difícil que passamos durante a crise do coronavírus”, afirmou. “Esse ingresso de recurso é muito importante para a movimentação econômica do Estado para a gente sair mais forte da crise do coronavírus”.

A Balança Comercial do Estado de Goiás no mês de abril teve saldo positivo de U$ 411,65 milhões de dólares. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás, os valores de exportação no Estado foram de U$ 611,87. Já na importação o valor foi de U$ 200,22 milhões de dólares. De acordo com o subsecretário de Atração de Investimentos e Negócios, as exportações em Goiás tiveram um crescimento de 6,47% comparado ao mesmo período do ano passado.

Em abril de 2020, comparando com abril de 2019, enquanto o Brasil teve um recuo de 5% no volume de exportações, Goiás teve um aumento de 6,47% saindo de R$ 574 milhões em 2019, para R$ 611 milhões em 2020. Essa notícia é muito positiva, porque traz recursos capitais para o Estado”, afirmou. Já as importações tiveram queda de 25% no mês de abril. Segundo Adonídio Neto, a queda é reflexo da pandemia, quando parte dos parques industriais paralisaram suas atividades econômicas.

As importações caíram bastante, caíram na ordem de 25% no mês de abril, no acumulado do ano de janeiro a abril ela está com queda na ordem de 10%”, afirmou. “Nossas importações são para a indústria e para agricultura, como a agricultura não foi afetada a princípio, nós temos uma queda na atividade econômica das indústrias resultando neste acumulado de importações, em uma queda de 10% acumulados”.

Adonídio Neto avalia que o ingresso de recursos vindos das exportações irão manter a economia goiana com capital, até que as indústrias possam voltar à suas atividades normais. Ele considerou também, que a queda nas importações já era esperada, dado o momento de crise sanitária. “No momento que a indústria puder reabrir, principalmente estas que não são essenciais à vida, terá capital no Estado de Goiás para continuar comprando dessas indústrias que estão fechadas”, avaliou. “A queda na importação já era esperada, pelas restrições do isolamento social, mas o ingresso de recursos vai fazer com que, na hora que ela for reaberta, possa ter uma movimentação econômica, mantendo renda no Estado de Goiás”.