Divino Fleury diz que quase não observa os rótulos dos produtos que consome (Foto: Reprodução/SagresTV)

Utilizada pela indústria alimentícia para aumentar o sabor e o tempo de conservação dos produtos, a gordura trans é uma gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. Consumida em excesso, representa perigo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de gordura trans não deve ultrapassar 1% do valor energético da alimentação, ou seja, em uma dieta de 2000 calorias, o máximo tolerado seria de 2 gramas, algo como uma colher de chá não muito cheia. Pesquisas comprovam que o uso excessivo da substância aumenta em 21% o risco de doenças no coração.

Por lei, os rótulos devem trazem a quantidade de gordura trans, mas nem todo mundo observa. O aposentado Divino Fleury explica que quase nunca se lembra de observar se o que tá levando para casa tem gordura trans. “Infelizmente eu tenho que me reeducar, observar mais, prestar atenção. Minha neta de 7 anos olha, já eu (risos)… é uma cultura”, reconhece.

A nutricionista Gracielly Faria de Siqueira explica que é importante ficar de olho nos rótulos, mesmo naqueles produtos que trazem a informação de que são livres de gordura trans. já que a pela normal, alimentos que tiverem até 0,2 gramas por porção não precisam ter o ingrediente declarado. Outro problema é a gordura trans pode vir com nomes diferentes, como “gordura vegetal hidrogenada”, “óleo vegetal hidrogenado” ou apenas “hidrogenada”. A Organização Mundial da Saúde (ONU) lançou no ano passado uma campanha para eliminar do mundo a gordura trans até 2023.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu consulta pública para a proposta de adoção de um limite de gordura trans em alimento. A restrição seria iniciada pela implementação de um limite de 2% de AGTI (ácidos graxos trans industriais) sobre o teor total de gorduras nos alimentos.

Saiba quais são alguns dos principais malefícios

– Reduz o colesterol bom e aumenta o ruim;

– Maior risco de AVC e infarto;

– Prejudicial para gestantes e lactantes.

Confira na reportagem de Silas Santos

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