Os envolvidos foram condenados por práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e formação de quadrilha.
De acordo com a PF, as apurações revelaram indícios de um esquema de desvio de recursos da União, que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).
O presidente do Tribunal da Justiça do Amapá, desembargador Dôglas Evangelista Ramos, assumiu o governo do Estado após a prisão do atual governador.
A operação, batizada de “Mãos Limpas”, cumpriu 18 mandados de prisão temporária, 87 de condução coercitiva e 94 de busca e apreensão, expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).