O governador já preencheu nas últimas duas semanas 10% da cota de servidores de confiança mantidos no governo de José Roberto Arruda (sem partido) antes da crise.
Para conseguir acomodar os mais de 800 recém-nomeados em funções de chefia, assessoramento e direção, ele teve de dispensar antigos funcionários e criar pelo menos 60 cargos. Desde que Wilson Lima assumiu, foram contabilizadas 750 demissões resultando na extinção de 201 cargos. Outros 117 funcionários pediram para sair.
Por meio de assessoria, o governo disse que as mudanças foram feitas para imprimir “um perfil mais técnico à equipe”. As exonerações, no entanto, não serviram apenas para dar lugar aos novos comissionados ou enxugar a máquina estatal. Em 155 casos 20% do total as demissões foram maquiadas: os exonerados foram remanejados para outros postos.