O presidente da Federação das Indústrias de Goiás, FIEG, Pedro Alves de Oliveira, e representantes do setor industrial e presidentes de sindicatos, se reuniram com o governador Marconi Perillo, do PSDB, para tratar de demandas diversas relacionadas à setor industrial. Áreas de produção como gráfica, de vestuário, química, de plástico, moveleira, manutenção veicular, trigo, açúcar e álcool tiveram audiências separadas com Perillo.

Depois de ouvir as demandas, o governador avaliou que a principal demanda é melhorar a competitividade das empresas goianas. Para isto, é prevista a criação de novos polos industriais no Estado.  “Nós definimos que vamos colaborar com a criação de mais um polo em Goianira. Teremos um novo polo que será o DAIAG 2, em Aparecida de Goiás. Nós estamos melhorando o DAIA e tem outros pleitos em outras regiões do Estado,” disse.

O governador ainda afirmou que o Estado analisa as reivindicações do setor produtivo para que os impostos sobre a produção sejam reduzidos. As maiores demandas são cobranças sobre o óleo diesel e o etanol. Marconi justificou a decisão que foi tomada sobre o diesel. “Nós estamos ouvindo as solicitações e estamos de posse de uma tabela contemplando todas as informações relativa a todos os estados. Nós não estamos tomando essa posição de maneira aleatória, apenas porque o Estado precisa equilibrar a sua receita, mas porque os outros estados já estão cobrando essas alíquotas,” afirmou.

Sobre o etanol, Perillo afirma que existe um compromisso a ser cumprido pelo Estado. “Este é um assunto que eu vou conversar com o secretário Simão. No caso do anidro há um compromisso nosso que vai ser cumprido. Quando ao hidratado nós vamos com a equipe da Fazenda. Eu particularmente, pro Etanol penso que seria muito bom para a competitividade, mas é preciso ver se isso não vai causar redução de receita,” avalia.