Em reunião no Palácio das Esmeraldas, o governador Marconi Perillo apresentou os números da Pesquisa Serpes a respeito das organizações sociais que gerenciam os hospitais de Goiás. Estiveram presentes o secretário de saúde Antônio Faleiros, o presidente do Conselho de Excelência e ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz, além de representantes dos hospitais avaliados.

Atualmente, sete hospitais do Estado são geridos por organizações sociais: o Hugo, o Crer, o HGG, o Hurso, o HMI, o HDT e o Huana, em Anápolis. Diante da avaliação positiva dos dados apresentados pela pesquisa, Marconi afirmou que Goiás vai manter o conceito de gestão com base nas organizações sociais e que esse modelo tem trazido benefícios como a redução de burocracia aos hospitais.

Marconi também revelou que o governo e a secretaria de saúde pretendem desafogar os principais hospitais da capital com duas medidas primordiais: a solução do imbróglio jurídico envolvendo o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) e, posteriormente, a construção do Hugo 2.

No que se refere à pesquisa, contratada pelo governo estadual, dez itens foram avaliados pelo Serpes: o atendimento dos médicos, o atendimento dos enfermeiros, o atendimentos dos recepcionistas e demais funcionários, a efetividade dos exames, a hotelaria e rouparia, a limpeza, a estrutura física, a segurança e o acesso aos medicamentos. O hospital melhor avaliado foi o Crer. Já o que apresentou pior índice de satisfação perante os usuários foi o Hugo.