Para marcar as comemorações do Dia Mundial da Água, o governador Marconi Perillo (PSDB) assinou nesta quarta-feira (22) dois importantes atos, em solenidade comemorativa no Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, na zona rural de Goianápolis, a 24 quilômetros de Goiânia.

O objetivo é garantir o fornecimento de água de qualidade para Goiânia e região retropolitana. Foi feito o envio à Assembleia Legislativa (Alego) do Plano de Manejo do Reservatório João Leite e assinado convênio de cooperação técnico-científica com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás). O Plano, que inclui estudo técnico, custou R$ 5 milhões, e servirá de base nas ações governamentais e não-governamentais para proteção do manancial e o fortalecimento da APA João Leite.

A solenidade contou com a participação de autoridades civis e religiosas, entre elas o arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, que conduziu uma celebração ecumênica na qual destacou a importância da água e abençoou simbolicamente as águas do reservatório.

O governador informou que já encaminhou o Plano de Manejo do Reservatório João Leite para análise da Casa Civil, que o enviará para apreciação da Alego. Sobre o convênio com a PUC-Goiás, Marconi observou que trata-se de uma instituição que, ao longo de sua história, tem desempenhado um importante papel na defesa do meio ambiente, da sustentabilidade e do bioma do Cerrado, sem perder foco de minimizar os impactos do aquecimento global. Também destacou que o arcebispo Dom Washington Cruz e o reitor da PUC-GO, Wolmir Amado, têm se engajado pessoalmente na defesa de ações ambientais sustentáveis.

Saneago

A companhia é responsável pelo abastecimento de 225 municípios goianos. Alguns prefeitos defendem a municipalização do serviço, como Iris Rezende (PMDB), em Goiânia. O presidente da Saneago, Jalles Fontoura, afirma que é preciso discutir o tema de forma integrada com os administradores, com o objetivo de resolver o problema de saneamento e abastecimento de água nos municípios.

“Nós temos um desafio, já que a concessão é municipal, de muito empreendimento e conversação, para poder viabilizar o sistema, que hoje é global. O Rio Meia Ponte não nasce em Goiânia, por exemplo, nem o Ribeirão João Leite, que nasce em Anápolis, é integrado. É preciso se pensar de forma integral, interativa. Esse é o nosso desafio”, reitera.

Com informações do Goiás Agora e do repórter Jerônimo Junio