O governo estadual enviou para a Assembleia Legislativa o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê gastos e arrecadação para o próximo ano de 2018. A expectativa é de ter orçamento de R$ 24 bilhões e 965 milhões, menor que o previsto para este ano de 2017, que era de R$ 25 bilhões e 30 milhões.
Apesar da redução, a folha de pagamento terá crescimento previsto de 6,65%, com gastos que vão totalizar R$ 14 bilhões e 800 milhões durante todo o ano. Além disso, o pagamento de juros e encargos da dívida pública estadual terá crescimento de 23%, somando R$ 1 bilhão. Para arcar com essas despesas, a intenção do governo é manter os ajustes, principalmente com os cortes no custeio da máquina.
O vice-governador, José Eliton (PSDB), explica quais são os principais eixos analisados para a elaboração do orçamento de 2018 e manutenção dos investimentos do programa Goiás na Frente.
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Os investimentos do governo serão todos concentrados no programa Goiás na Frente, que terá R$ 6 bilhões e 400 milhões para realizar obras no próximo ano. Além disso, os programas sociais devem somar R$ 3 bilhões e 200 milhões em 2018.
O secretário da Fazenda, João Furtado Neto, aponta que o Estado deve fechar o atual exercício com equilíbrio entre receitas e despesas, o que deve favorecer o pagamento de dívidas no próximo ano.
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O vice-governador José Eliton confirma que realizou reuniões com todos os presidentes de órgãos independentes e que tem acordo para a aprovação de orçamento reduzido para 2018. As reuniões foram realizadas com os presidentes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Ministério Público (MPGO) e o Tribunal de Justiça (TJGO).
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O projeto da LOA de 2018 já foi protocolado na Assembleia Legislativa e começa a tramitar nesta terça-feira. O texto precisa ser aprovado até o fim deste ano.
Do repórter Rubens Salomão
