(Foto: Valdir Araújo)

A base do governador Ronaldo Caiado (DEM) apresenta nesta manhã resposta para exigência dos sete deputados aliados que representam servidores públicos para aprovar a PEC da reforma da previdência. Os parlamentares apresentaram demanda para que os atuais funcionários mantenham o direito de acumular os quinquênios até a aposentadoria, enquanto que a proposta do governo extingue o direito aos atuais e também futuros servidores.

Pela sugestão, apenas novos concursados deixariam de ter acesso ao bônus de 5% a cada cinco anos de trabalho. A proposta foi apresentada pelo grupo de deputados servidores, que têm sido liderados pelo deputado Karlos Cabral (PDT). “É o meio termo mais possível e palatável, não tira o direito de quem já tem e garante o enxugamento dos custos do Estado daqui para frente”. 

O deputado Major Araújo (PSL) confirmou que a manutenção do quinquênio para os atuais servidores seria suficiente, depois da retirada da alíquota extraordinária e progressiva, para que os deputados servidores aprovem a reforma da previdência. “Já estamos colaborando com o governo com vários projetos polêmicos para não atingir o servidor”, disse. 

Articuladores do palácio, no entanto, desconsideram a possibilidade de manter o quinquênio a todos os atuais servidores. O meio termo seria emenda definindo prazo de um ano e meio para que os últimos benefícios sejam alcançados.

A proposta alternativa do governo tem sido trabalhada em reuniões individuais com os deputados servidores. O governo trabalha para virar cada voto até conseguir os 25 necessários para aprovar a PEC em plenário.

A mesma avaliação é feita por deputados sobre a licença prêmio, no estatuto do servidor. O líder, Bruno Peixoto (MDB), afirmou apenas, rapidamente, que o governo conversa sobre as propostas.