Nos últimos dias tem chovido com regularidade em Goiás, as temperaturas estão mais amenas e o principal manancial de abastecimento da grande Goiânia aumentou a vazão (Foto: Reprodução)

Nesta segunda-feira, o Meia Ponte tinha 13 mil 292 litros por segundo. No período de estiagem é natural que a vazão diminua. Em 2017 a situação na região metropolitana da capital foi extremamente crítica, o Rio Meia Ponte chegou a desaparecer em alguns trechos abaixo do ponto de captação, na Estação de Tratamento de Água no Bairro da Vitória, região noroeste de Goiânia.

No ano passado, medidas preventivas foram tomadas e o abastecimento foi mantido sem que o manancial chegasse a uma situação crítica, abaixo de 1500 litros por segundo. O governo anuncia que está preparando um plano de ação, com medidas de fiscalização, exigência de hidrômetros e estabelecimento de limites para uso da água, como explica a secretária de Meio Ambiente, Andreia Vulcanis.

“A secretaria está planejando um plano de ação, esse plano contempla todas as medidas que serão adotadas ao longo do processo de estiagem do período de seca, para que a medida que nós temos problemas de abastecimento, em razão da diminuição das vazões, as ações sejam disparadas exatamente na medida da necessidade. Então inicia, a partir da definição das vazões, e cada cada nível de vazão vai disparar um conjunto de ações que a secretaria vai adotar para poder fazer contenção da crise hídrica, eventualmente, se ela aconteceu ao longo desse ano”.

A secretária pontua que está sendo definido novos níveis de alerta. “Nós estamos exatamente definindo esses níveis de alerta, porque esse ano em Janeiro, ao contrário dos outros anos, esse nível de 2000 litros por segundo já chegou no rio no mês de janeiro, o que representa que já houve muita captação para irrigação a montante da captação da Saneago. Então nós estamos redefinindo todos esses níveis, organizando todas estrutura de operação, para que a gente possa anunciar”.

Segundo Andreia Vulcanis, o novo decreto já está sendo definido e será divulgado ainda nesta semana. “Nós vamos soltar um novo decreto definindo as novas ações previstas para esse ano, nós devemos fornecer a água para todos os usuários é isso é o que comanda a legislação federal, é claro que os usuários de abastecimento doméstico, vão precisar fazer economia dos seus consumos evitar o uso e desperdício de água, ao mesmo tempo que os produtores rurais e as indústrias que captam água do rio, também vão fazer a sua parte e reduzindo o consumo”.

O presidente da Saneago, Ricardo Soavinski, diz que a companhia tem participado do planejamento junto com a Secretaria do Meio Ambiente. “Nós temos outorga ou seja para retirada dessa água de cada bacia claro que quando vence período de estiagem nos preocupa bastante considerando-o tudo isso Eu já procurei a secretaria já fizemos algumas reuniões semana passada nem eu tenho uma reunião Levei minha equipe ela também a dela discutirmos profundamente não a situação do Estado como um todo e de algumas regiões logicamente que tem uma demanda e um risco de escassez”.