Após a revelação de fraudes no programa Renda Cidadã, e a decisão pela suspensão do pagamento de todos os programas sociais do governo estadual, o secretário de Cidadania e Trabalho, Henrique Arantes, pretende recadastrar todos os beneficiários do para evitar mais irregularidades. Segundo ele, a intenção é que este trabalho seja feito nos próximos três primeiros meses.

“Já estamos providenciando isso, já está praticamente pronto, só estamos esperando a autorização do governo para iniciar o recadastro com a Universidade Estadual de Goiás, um recadastro que vai ser bem moderno, com biometria, com tecnologia da informação para evitar ao máximo as fraudes no programa”, disse Henrique, em entrevista à RÁDIO 730. 

O Secretário explicou que precisará adequar o programa a uma nova legislação, o que também deverá ser feito. “Na sequência a nossa prioridade é adequar ele através de uma legislação, que já preparamos também, para mandar para a Assembleia, ajustar os valores do Renda Cidadã e receber o programa Bolsa Futuro dentro do mesmo programa”, disse.    

Aumento

Henrique Arantes ressaltou que uma das propostas do novo governador durante a campanha foi aumentar o valor pago aos que se beneficiam com o Renda Cidadã. Hoje o programa fornece uma bolsa de R$ 80 mensais, e a intenção é chegar até R$ 227.”O valor dos alimentos hoje é o que mais sobe na inflação, então a função do programa Renda Cidadã é dar o recurso para que o cidadão possa comprar comida, comprar as suas necessidades básicas do dia-a-dia, e se você for acompanhar o valor subiu bastante”, justificou. 

O Secretário afirma que não existe como chegar ao valor pretentido de imediato, mas garante que a intenção é que seja cumprida em até quatro anos. “Tenho que esperar ver um relatório da Secretaria de Planejamento, Secretaria de Planejamento, para poder esperar o governo ver qual que vai ser a condição plena de aumentar o programa, se de imediato vamos fazer um aumento progressivo, se vamos aumentar de uma vez somente. De imediato chegar a esse valor creio que o Estado não dá conta por conta da questão financeira que nós encontramos, uma dívida”, disse.