A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado de Goiás (Seagro) e a Agência Goiana de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás (Agrodefesa) lançaram hoje a campanha de vacinação contra a febre aftosa. O governo inicia um processo que almeja, até 2014, que o estado seja uma zona livre da doença sem vacinação. Os produtores terão que vacinar seus rebanhos até o final do mês de maio. A expectativa é de que 21 milhões de animais sejam vacinados, entre bovinos e bubalinos.

Presente na solenidade que lançou a campanha, o governador Marconi Perillo ressaltou que 2011 será um importante ano para o processo de erradicação total da doença. “Esse ano vai ser o divisor de águas em relação à área da defesa animal. O presidente Antenor Nogueira, o secretário Antônio Flávio, e toda a nossa equipe da Agrodefesa conseguiram um feito extraordinário junto ao Ministério da Agricultura”, declarou Marconi.

“Nós vamos, a partir deste ano, ter só uma vacinação para o gado a partir de um determinado tempo de vida. Isso significa que Goiás avançou muito em relação às etapas de vacinação. Se no ano 2000 conseguimos uma grande vitória que foi transformar Goiás em zona livre de aftosa com vacinação, este ano, dez anos depois, quase onze anos depois, damos um outro significativo passo que é exatamente a conquista dessa possibilidade de uma só vacinação”, complementou.

O governador se mostrou bastante confiante para que o Estado alcance o objetivo de, até 2014, alcançar o status de zona livre de aftosa sem vacinação. “Com o trabalho da Secretaria da Agricultura, e a direção firme e competente da Agrodefesa, eu acho que é muito possível conquistarmos esse título de zona livre de aftosa sem vacinação”, reforçou. Após 16 anos enquadrado no status de zona livre de aftosa com duas vacinações anuais, Goiás caminha para uma vacinação única do rebanho com mais de 24 meses.

Pequenos produtores

O presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, fez questão de lembrar que a participação dos pequenos produtores é fundamental para que as metas da campanha sejam alcançadas. “Ele (pequeno produtor) é a chave principal de todo esse programa, essa conscientização, trazer os mini e pequenos produtores, os assentados pra dentro também dessa campanha. Nós precisamos trazer muitos produtores, mini e pequenos assentados produtores, que estão hoje na informalidade pra nós, sanitariamente, trazer esse pessoal pra formalidade. E esse trabalho começa agora”, declarou.