Os policiais federais do estado de Goiás decidiram paralisar suas atividades por quatro dias. Em Assembleia realizada pelo sindicado da categoria nesta sexta-feira (3), ficou definida a greve de alerta a partir da próxima terça-feira (7) até a sexta-feira (9).

O movimento pode comprometer o deslocamento do contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Papuda, em Brasília, para depoimento que deve prestar na Assembleia Legislativa, marcado para a próxima quarta (8).

“Vamos paralisar nossas atividades para mostrar pra sociedade, nesses quatro dias, a nossa indignação”, argumenta o presidente do sindicato estadual dos policiais federais, Adair Ferreira dos Santos.

Os agentes reivindicam junto ao governo a reestruturação da carreira, a discussão de novas políticas salariais e a troca do atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra, que, segundo a categoria, “representaria apenas os delegados”.

Durante a paralisação entre terça e sexta-feira, a Polícia Federal vai manter um efetivo mínimo de 30%. Além disso, serviços relativos à retirada de passaporte, segurança privada e atendimento aos estrangeiros serão mantidos. Já as investigações em andamento vão ser prejudicadas pela falta de efetivo.