Um confronto entre guardas municipais e servidores da educação de Goiânia, no final da manhã de quinta-feira (23), no Paço Municipal, ganhou destaque na mídia estadual, e até mesmo nacional. Representantes dos dois lados comentaram os fatos na Rádio 730.
O comandante da Guarda Metropolitana Civil (GMC), Valdimir Passos, afirma que os agentes apenas revidaram a agressões dos servidores da educação. “Mesmo com a tentativa de argumentar com os manifestantes, eles arremessaram objetos contra os guardas e também realizaram algumas agressões físicas. Diante de tanta agressividade, a Guarda foi obrigada a tomar a postura do uso da força e de jogar algumas bombas de efeito moral,” diz.
Segundo ele, a Guarda foi informada que os professores pretendiam invadir a Secretaria de Finanças, e por isto, montou a barreira para evitar a passagem dos servidores até a pasta, que fica no Paço Municipal.
Por outro lado, o professor Marcos Lopes, um dos membros do comando de greve, afirma que os servidores foram surpreendidos com os guardas civis que impedia o grupo de transitar por um local público. “Eles jogaram spray de pimenta e deferiram cacetadas, inclusive na cabeça, dos que estavam na frente,” conta.
De acordo com Marcos, os servidores da Educação foram vítimas da truculência e do despreparo da Guarda Municipal.
A corregedoria da Guarda Civil está analisando imagens para observar se houve exagero por parte de alguns membros da corporação. Alguns professores ficaram feridos durante o confronto.