Na última segunda-feira (18), o prefeito de Goiânia, Íris Rezende (MDB) anunciou em entrevista coletiva, que havia determinado ao comandante da Guarda Civil Metropolitana (GCM) a retirada dos agentes de rondas nas ruas da capital para realizarem o policiamento de imóveis públicos.

De acorda com o porta-voz da GCM, Valdson Batista, houve uma incorreção na interpretação no anúncio do prefeito, e esclarece que a guarda não deixará as ruas.

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O porta-voz destaca ainda que a determinação do prefeito para que a corporação vigie somente prédios públicos não significa menos efetivo nas ruas.

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Sobre a situação da GCM com a Polícia Militar (PM), Valdson Batista afirma que não há desentendimento entre as corporações.

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Do repórter Jerônimo Junio

Nesta semana, a assessoria de comunicação da Associação Empresarial da Região da Rua 44 (AER 44), local de intenso comércio e movimentação de pessoas diários na Capital, chegou a divulgar uma nota de repúdio sobre a declaração do prefeito, dada na última segunda-feira (18).

Confira a nota na íntegra

“A Associação Empresaria da Região da 44 (AER44) vem a público manifestar seu repúdio à declaração feita ontem (18/12) pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende, a vários órgãos de imprensa da capital. O mandatário municipal afirmou, com todas as letras, que irá proibir a Guarda Civil Metropolitana de prestar apoio à fiscalização urbana o polo de confecção e moda, que é o segundo maior do país e o maior do Centro-oeste.

Queremos lembrar ao prefeito Iris que a Guarda Municipal não está na Região da 44 para cuidar de ambulantes, mas sim para prestar o devido apoio e assistência de segurança à fiscalização urbana na região, conforme determina a lei federal Nº 13.022, de 8 de agosto de 2014.

A sua decisão em retirar a Guarda das Ruas de Goiânia é no mínimo irresponsável, para não dizer que se trata de um ato de prevaricação. Ao abrir mão da presença dos guardas civis metropolitanos nas ruas, em especial na Região da 44, o prefeito Iris Resende estará abrindo sérios presentes para a instituição da desordem pública na cidade, gerando insegurança pública e econômica.

A afirmação do prefeito demonstra o completo descaso por parte da atual gestão para com empresários e empreendedores que atuam dentro da legalidade gerando impostos e empregos para a cidade.

A AER44 informa que já acionou seu departamento jurídico, visando tomar as medidas legais cabíveis contra decisão que tanto prejuízo traz à economia e ao ordenamento público da capital.”