No entanto, alguns critérios precisaram ser atendidos e a Guarda passará por fiscalização e avaliações constantes para saber se estão sendo cumpridas as condições para a utilização dessas armas.
Segundo o superintendente da Polícia Federal, Joaquim Cláudio Figueiredo Mesquita, a legislação impõe que a Guarda Municipal tenha uma ouvidora com uma Corregedoria Municipal, requisitos estes que já foram cumpridos.
“É necessário agora que os guardas passem por capacitação oferecida por instituições de segurança pública, como a Polícia Militar, Civil ou a própria Política Federal. É um curso rigoroso e bastante exigente, havendo a necessidade de ter aptidão psicológica para o manuseio e para o porte de armas”, explica.
O comandante da Guarda Municipal de Aparecida de Goiânia, Djalma Rios, relata como o armamento pode ajudar na operacionalização do serviço da força de segurança.
“Hoje, às vezes, de meia noite em diante já recolhe a Guarda e os carros. Agora nós temos condições de ficar na praça até amanhecer o dia, dando segurança às pessoas que pegam ônibus de madrugada. Temos agora dinamismo para o trabalho e podemos dar assistência aos postos de fiscalização mais distantes”, aprova.
Para o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, o armamento da Força de Segurança pode melhorar a imagem do Guarda Municipal perante a sociedade.
“Todos sabem que há muitas escolas e praças depredadas e computadores que são roubados, porque o vândalo não respeita o Guarda Municipal, sabendo que ele não possui arma. Psicologicamente, o porte de armas já vai ajudar muito e afastará o vandalismo de Aparecida de Goiânia”, afirma.
De acordo com o comandante da Guarda, Djalma Rios a expectativa é de que os homens recebam as armas ainda neste semestre.
