O programa Debates Esportivos, da Rádio 730, contou com participação especial na tarde desta quinta-feira, dia 15. Guilherme Alves, técnico do Vila Nova, esteve ao vivo nos estúdios da rádio e falou sobre os altos e baixos que já viveu no comando técnico desde que chegou ao Tigrão.

“É normal viver bons e maus momentos dentro do clube, faz parte. A única coisa que realmente me incomoda é que, às vezes, faltaram com a verdade. As decisões que tomei, eu não volto atrás. O Vila é maior que um presidente, um executivo, ou qualquer jogador. Tudo o que eu fiz foi para o bem do Vila”, afirmou.

MAIS DO TIGRÃO
Saulo agradece apoio da torcida no aeroporto e garante: “grupo está muito focado”
No retorno a Goiânia, Vila é recebido com festa da torcida e delegação prega foco
Tigrão está acertado com dois reforços para o meio-campo
Com promoção para mulheres, Vila divulga preço dos ingressos para partida contra Luverdense

Na época da vinda do treinador, o Vila Nova passava por momento interno bastante conturbado e o comandante enfrentou algumas turbulências no início, como o caso Robston, que culpou Guilherme por sua saída do time. O técnico explicou algumas mudanças feitas no elenco e destacou que a mais urgente foi a de rejuvenescer o plantel.

“Nas decisões que eu tomei, a primeira foi rejuvenescer o elenco, porque eu detectei que era um time muito envelhecido para uma competição de Série B. Esse era um problema que eu disse que tinha e que foi um erro de planejamento. Outra decisão que tomei foi a respeito do Leandrinho e do Thiago Brito. E a outra foi em relação ao Jean e o Pedro Carmona, por conta do financeiro, o presidente falou que eu não poderia ficar com os dois e eu escolhi o Jean”, ressaltou.

Após a saída de Robston e a problemática com Frontini, que por problemas com o presidente Gutemberg Veronez quase deixou o Vila, muito se falou sobre o ambiente entre os jogadores do Tigre e a comissão técnica. Guilherme Alves fez questão de frisar que tem o vestiário nas mãos e que vai priorizar sempre os atletas.

“Eu sempre digo, não abro mão do vestiário. Eu vou com os caras até o final, a não ser que o atleta não queira ir, aí eu não negocio, eu tiro mesmo. Se eu perceber que ele não quer ou que ele vai atrapalhar outro atleta, eu tiro, sem dúvida alguma. Agora, se ele está demonstrando que ele quer, eu vou com ele até o final, é mais importante para o grupo. Se eu ver que eu não vou ter o grupo, eu vou embora”, destacou o treinador.

Com a vitória sobre o Paraná, fora de casa, na última rodada, o Vila Nova chegou aos 36 pontos da Segundona, ocupando a 8ª colocação e ficando somente a dois pontos do G4. O próximo duelo do Tigre será na sexta, dia 16, às 20h30, diante do Luverdense, no Estádio Serra Dourada.