Se a defesa do Vila Nova vem se portando bem até o momento no Goianão, o ataque tem sido o “calcanhar de Aquiles” da equipe. Dos quatro gols marcados até aqui pelo time colorado, apenas um, anotado por Wando, foi marcado por um jogador do sistema ofensivo. A pressão já é grande e o atacante Guilherme, que chegou ao clube com a tarefa de resolver o problema, sabe disso. O jogador entende que as chances estão escassas e o fator físico também tem atrapalhado.

“Essa última partida realmente foi difícil, eu não fiz um bom jogo e até não tinha tantas condições de jogo assim. A pressão vai existir até a bola entrar, não adianta. As oportunidades são poucas, a gente tem que procurar, quando a bola não vem, fazer alguma jogada individual, alguma coisa assim”

O atacante estreou no clássico contra o Goiás com pique total, mas no duelo contra o Trindade, no último domingo, não mostrou o mesmo vigor, tanto que foi substituído no intervalo por Lucas. Guilherme admitiu que nos dois últimos jogos sentiu muitas dores, estava desgastado e entende que isso foi por ter feito uma pré-temporada diferente na Aparecidense, em ritmo inferior ao que é cobrado no Vila. Até por isso, ele se vê atrás de outros jogadores do clube.

“No começo eu achei que não, foram pré-temporadas diferentes e nos primeiros dois jogos eu suportei bem, só que nos dois últimos, que foi contra o Atlético e esse último (Trindade) eu senti bastante. Querendo ou não, lá é diferente, a carga de treinamento era menor, então aqui é muito forte, aqui treina forte e tem que jogar assim também. Nessa questão eu senti bastante, a gente treinou muito forte e no jogo eu estava cansado logo no início”