Gustavo Geladeira tem muita história para contar. O zagueiro, que faz uma boa temporada no Vila Nova, já se diz adaptado a Goiânia. O jogador contou um pouco de sua história em entrevista exclusiva ao repórter Pedro Henrique Geninho, da Rádio 730. Geladeira conta que, quando recebeu o convite de atuar no Vila, ficou um pouco assustado pelo time estar na lanterna da Série B, mas percebeu que poderia ser uma boa oportunidade de mostrar seu futebol e faz um bom trabalho no colorado.

“Goiânia é uma cidade boa de se morar, tranquila. Bem menos agitada que o Rio de Janeiro. Eu estou feliz, minha família está feliz e isso é importante. Quando recebi o convite, que foi de um amigo meu, eu resolvi pensar um pouco, pois sempre procuro conversar com meus pais, com minha família para planejar tudo. Então olhei na tabela e vi onde o Vila estava e fiquei um pouco assustado. Mas sabia que era uma grande oportunidade de tirar o time dessa situação, com certeza isso me valorizaria como jogador.”

Gustavo está feliz por atuar no Vila. O jogador exaltou a boa estreia que fez no time e disse que espera ajudar a equipe a sair da zona de rebaixamento da segunda divisão. Geladeira conta com sua preparação para que consiga dar seu máximo e ajudar o elenco da melhor forma possível.

“Todo o time que a gente chega tem aquela expectativa. Mas o Vila é uma expectativa maior ainda. O momento do Vila era complicado, era difícil, então quando recebi o convite, eu fiquei feliz e sabia que tinha que dar resposta muito rápido por conta das circunstâncias que a equipe estava. Graças a Deus eu estreei com vitória, fiz um sequência legal. Espero que possamos manter essa mesma pegada, essa marcação, que possamos tirar o Vila dessa situação difícil.”

Carreira
O jogador, que fez seu primeiro teste em uma equipe de alto nível como volante, disse que a zaga veio naturalmente em sua vida. Os treinadores das suas antigas equipes sempre disseram que Gustavo se encaixava mais como defensor. O jogador conta um pouco do início de sua carreira e revela seu objetivo de vida.

“Desde pequeno eu tenho aquele sonho de jogar futebol, desde os 12 anos estou nesta vida de futebol. Nasci na cidade de Atílio Vivácqua, no Espírito Santo, uma cidade bem pequena, com uns 13 mil habitantes. Então me mudei para o Rio de Janeiro. Foi difícil adaptar, mas graças a Deus deu certo. Meu primeiro clube foi o Tigres, do Rio. Cheguei no time Júnior e depois subi para a equipe profissional, consegui engrenar e depois já fui para o Duque de Caxias e disputei a Série B. Meu maior sonho eu estou realizando, que é ser feliz. Estou feliz no Vila, com a família que tenho, com tudo.”