Uma reunião entre os conselheiros do Vila Nova, realizada na terça-feira (25) pela noite, começou a definir os rumos do time para o ano de 2015. Foi apresentada no ocasião, de forma oficial, a carta renúncia do até então presidente (que estava de licença) Joás Abrantes e isso garante a realização de eleições para definir o próximo presidente executivo do Vila Nova. Outras renúncias eram esperadas, como de Leonardo Rizzo e José Eduardo Vilela, mas acabaram não acontecendo.
Diante do fato, o conselheiro Gutemberg Veronez, o Guto, oficializou sua candidatura à presidência e se mostrou animado para tentar o grande desafio: “Agora sou oficialmente candidato à presidência executiva do Vila Nova, sem dúvidas. Estou com meu planejamento pronto para 2015 e também uma lista de parceiros econômicos que passarei ao Conselho no momento ideal. Estou disposto a mudar a maneira de administrar o Vila Nova, recolocando o foco principal no futebol”, declarou.
Guto revelou que já pensa no que fazer caso seja eleito e uma garantiu ele deu: a administração voltará a priorizar o futebol. “Meu planejamento já está todo elaborado, visando as despesas e também o faturamento, com parceiras e patrocínios. Já temos algo definido para o nosso departamento de futebol, está tudo bem claro e com o foco voltado para o futebol especialmente, lógico que sem menosprezar o restante. Mas no momento devida vou passar ao Conselho e depois será apresentado publicamente. Espero que seja uma disputa de eleição inédita no Vila”.
Porém, ele não é candidato da situação, que deverá manter alguns nomes importantes em cargos específicos na alta cúpula diretiva do Vila Nova. Apesar disso, Guto disse que não teme ser boicotado. “Não temo boicote ou resistência caso assumo o Vila Nova. Algumas pessoas têm pensamentos diferentes, é verdade, mas no fundo somos todos vilanovenses e isso deve, e irá, prevalecer. É o momento oportuno para haver essa união e mostrar para todo mundo que há como administrar o Vila com divergências. Tem que participar todo mundo, não dá para quatro ou cinco pessoas tomarem conta”, finaliza.