Com pouca movimentação nos últimos dias, o Goiás segue ativo no mercado. Até agora Harlei Menezes apresentou nomes como do lateral Paulinho, dos zagueiros Everton Sena e Fábio Sanches, além do volante Toró. A dupla Victor Bolt e Pedro Bambu também está próxima de um acerto. Tudo isso para disputar, em 2017, o Campeonato Goiano, a Copa do Brasil, mas o principal objetivo é conquistar o acesso à elite nacional via Série B do Campeonato Brasileiro. Quem ratifica o desejo esmeraldino é Hailé Pinheiro.
“Queremos o acesso. Fomos rebaixados duas vezes desde 1973. Uma por incompetência e outro por decreto. Queremos voltar para Série A e também ser campeão goiano. Sabemos que as dificuldades serão enormes em 2017, mas estamos trabalhando muito para isso. Os planos do Goiás não vão parar, e os torcedores terão pouco tempo para me xingar”, declarou o presidente do Conselho Deliberativo do Verdão.
Hailé durante entrevista concedida ao repórter Pedro Marinho, da Rádio 730, fez questão de destacar o papel da torcida no decorrer da temporada de um clube. Sobre a Nação Esmeraldina ele não poupou “críticas” pela postura de parte dos torcedores do Alviverde.
“A torcida é o reflexo de tudo que aconteceu com uma equipe. Se vai mal, com a imprensa criticando, eles respondem de duas maneiras: xingando ou não indo aos estádios. Às vezes brigando até. Mas ninguém consegue mudar opinião do torcedor. Parte da torcida do Goiás, no entanto, precisa entender que eles torcem para um dos clubes mais bem estruturados do país. Se eu não “quisesse” ser xingado seria fácil pra mim, só precisaria me afastar do futebol”, disse o dirigente.
Considerando as últimas dez temporadas o Goiás não ficou mais de dois anos seguidos na Série B, a expectativa para a próxima temporada é que a sina esmeraldina continue, mas a missão será ainda mais complicada pelo número de concorrentes. Além dos tradicionais clubes como Náutico, Londrina, Ceará, a competição ganhou o gigante Internacional, que vai disputar pela primeira vez na sua história a segunda divisão nacional. Nada que abale Hailé Pinheiro.
“A competição vai ficar ainda mais valorizada. Já vencemos eles por 6 a 1, então porque não podemos vencer de novo? Acho muito melhor competir com o Internacional do que com o Atlético”, disparou um dos homens forte do Alviverde.