Harlei Menezes está de volta ao Verdão e tem uma tarefa dura à frente: montar um time competitivo que dê alegrias ao torcedor Alviverde. Ontem, dia 24, o ‘novo’ diretor de futebol da equipe esmeraldina participou dos Debates Esportivos, da Rádio 730 onde revelou como deve ficar a situação dos goleiros da equipe em 2017; explicou como será a preparação da montagem do elenco na próxima temporada; e garantiu que irá ter autonomia para contratar jogadores.

Um dos assuntos que também repercutiu durante os Debates foi a relação de Harlei com Sérgio Rassi, principalmente após sua aposentadoria dos gramados.

– Minha situação com o Sérgio começou da seguinte maneira. Em 2014, o Sérgio ainda não era o presidente. Eu tinha um relacionamento de atleta com ele, algo bem vago porque eu via ele com pouca frequência no clube. Tive uma situação com ele muito bacana, em um período muito curto que minha mãe morou no Brasil o Sérgio foi o médico dela. Ele cuidou com muito carinho dos problemas da minha mãe. Então, depois que ele me fez o convite para ser o diretor de futebol eu aceitei plenamente e imaginava, naquele momento, que eu só poderia aprender a ser um gestor de futebol vivendo o dia a dia. Fui pra lá trabalhar da melhor maneira possível – disse Harlei.

Sem oportunidade para continuar aprendendo e trabalhando, Harlei Menezes acabou demitido após a queda do Goiás da Série A para Série B. Foi justamente esse momento que causou uma “chateação” no ex-goleiro do Alviverde.

– Nunca tive nenhum tipo de problema com o Sérgio, assim, de bater boca, discutir, esse tipo de coisa. Algumas pessoas chegavam pra mim e falavam que o presidente não gostava da minha pessoa. Outras chegavam no Sérgio e falavam que eu não gostava dele. O que eu fiquei chateado, foi dele – Rassi – ter dito que o Goiás tinha caído pela minha falta de experiência, isso no dia que fui demitido – revelou o gestor de futebol do clube.

Harlei aproveitou para confirmar que foi convidado por Rassi para assumir a vice-presidência do Goiás, mas não aceitou por acreditar que seu momento era de “ir para casa” e não causar problemas, por conta de uma relação ruim com Enderson Moreira, ao seu clube de coração.

– Em um determinado momento ele – Sérgio Rassi – me fez o convite para ser o vice-presidente do clube e eu não aceitei. Ele também me convidou para continuar trabalhando no clube alegando que o Enderson Moreira não tinha nada contra mim. Respondi “não” e falei pra ele que em algum momento eu poderia ter problemas com o Ederson. Ele é um profissional que eu não tenho intenção de trabalhar e eu tinha o receio do Goiás acabar ficando prejudicado – concluiu o dirigente.