“Eu particularmente saí do jogo decepcionado com a técnica apresentada dentro do jogo”, disse Hélio, em entrevista coletiva após o clássico. “Teve coisas positivas, mas na beleza do jogo deixou a desejar, e a gente tem que ser muito sincero com isso”, complementou o treinador. Hélio elogiou a vontade e determinação da equipe vilanovense, mas ressaltou que o time não soube aproveitar bem os momentos em que tinha a posse da bola.
“A competitividade nossa foi boa, porque o clássico se você não competir, independente de escalação você perde. Então nós competimos, nós tivemos lucidez pra competir, pra brigar pela bola, mas não tivemos lucidez a partir do momento que a bola estava com a gente”, analisou. Outro ponto ressaltado pelo treinador foi o fato de que ambas as equipes aproveitaram muito bem os garotos formado na base.
“Tanto pro lado do Goiás, quanto pro nosso lado, tiramos proveito de ver alguns jovens jogadores. Eu já estava impressionado e fiquei mais ainda com esse menino do Goiás, acho que vai dar um belo jogador, o Felipe Amorim”, elogiou. “Uma pena foi perder o Álvaro, porque o Álvaro é o esteio dessa defesa jovem. Mas por incrível que pareça o Hian entrou e tomou conta do setor”, exaltou Hélio.
Tabela
O treinador colorado revelou a sua insatisfação com a marcação do clássico logo para a terceira rodada do Goianão. Segundo ele, um jogo desse porte deveria estar nas rodadas posteriores. “Acho duro marcar um clássico na terceira rodada, não tem necessidade disso”, disse.
“Deixa lá para sétima, oitava rodada, porque inflama a torcida. Porque acho que a confecção de uma tabela vai em cima também de um lado comercial, se você joga esses jogos lá pra sétima, oitava rodada, os times estão com mais estreias, mais inteiros, aí nós não teríamos um público de 10, 12 mil pessoas. Seria um público aí de 20 mil pessoas”, justificou o treinador.