O Goiás empatou no Serra Dourada com o Grêmio, por 1 a 1, no estádio Serra Dourada, Os pontos de destaques da tarde de futebol no Serra foram o péssimo primeiro tempo do Goiás, a mudança de postura no segundo e também o baixo público que compareceu à partida e surpreendeu muita gente.
Um dos surpreendidos foi o técnico Hélio dos Anjos, que lamentou: “O Sport está na mesma situação que nós e colocam 25, 30 mil pessoas lá na Ilha. O torcedor tem que entender que nós dependemos deles, que estamos disputando uma das competições mais difíceis do mundo. Vi pouca pessoas nas arquibancadas, é difícil. No início a torcida do Grêmio gritou mais que a nossa, o torcedor precisa acreditar na gente”, declara.
Sobre a partida, assim como Renan, Hélio condenou o primeiro tempo esmeraldino: “Me preparei para tudo, adversário, estratégia, mas não me preparei para um primeiro tempo como esse. Pode ser quem for, Barcelona, Real Madrid, aqui no Serra Dourada tem que sentir dor. O jogo aqui tem que ser nosso. Não gostei da nossa postura no primeiro e na falta de intensidade do time. Isso nos faltou muito, mas no segundo tempo tivemos uma mudança significativa”.
Mas, para ele, o ponto vem em boa hora, já que o Goiás vem de uma maratona de jogos e explica o que mudou no segundo tempo: “Não é fácil são nove partidas consecutivas e teremos mais duas até domingo. Ganhamos um ponto no dia difícil contra um bom adversário, mas a postura tem que ser aquela do início do segundo tempo. Achei interessante trocar um volante por um meia para equilibrar o jogo, crescemos e conseguimos um empate”.
Hélio critica também a medida da CBF de usar árbitros do mesmo estado que os times envolvidos para apitar. “Essa de árbitro do mesmo estado apitar jogo do time não é uma boa, nem para os times nem para o espetáculo. Hoje eu acho que o árbitro gaúcho (Anderson Daronco) usou algumas situações para querer mostrar coisas e impor sua postura. É complicado para eles também, a gente entende. Não quero saber de árbitro goiano apitando jogo do Goiás fora, complica tudo. A gente dá apoio para a CBF tentar mudar as coisas e melhorar, mas isso não dá”.