Uma das expressões que define o tropeço do Vila Nova diante do Madureira no empate por 0 a 0 foi dita pelo técnico Heriberto da Cunha: “Não era a noite, fizemos tudo que tinha que ser feito”. O time teve um bom rendimento, principalmente no 1º tempo, quando conseguiu envolver o adversário e criar boas chances, mas a bola não quis entrar. Agora, com a possibilidade de ter de definir a classificação fora de casa, o treinador diz o que é preciso ser feito.
“Tem que jogar o que jogou hoje e buscar o ponto fora. Se a equipe jogar o que fez hoje, com essa intensidade, vamos continuar entre os quatro primeiros colocados. Tem que ter equilíbrio, não adianta querer buscar culpados, no jogo de hoje não teve isso. Não dá pra culpar o Marco Aurélio porque perdeu gol, o João Sales ou o treinador porque escalou essa equipe, acho que era o melhor time que eu poderia ter colocado em campo”
O único ponto que desagradou não só o técnico Heriberto da Cunha, como também a torcida do Vila, foram os inúmeros erros de finalização. O Tigre chutou 24 em direção ao gol, sendo que apenas sete deles foram no gol defendido por Jonathan, que fez boas defesas. O gol “mais perdido” aconteceu aos 48 minutos do 2º tempo, nos pés de Marco Aurélio, que saiu vaiado de campo. Heriberto deu moral para o jogador.
“O ponto mais importante para o atacante é a finalização, não adianta jogar bem, correr e fazer tudo, tem que finalizar certo. É como eu falei para o presidente: se você tem um grande goleiro e um grande finalizador, você vai chegar no objetivo. O Marco Aurélio agora é ter tranquilidade, tá tendo uma cobrança forte em cima dele e agora é preciso ter a cabeça no lugar. Finalização é trabalhar e também é a qualidade de cada um, a frieza na hora da cara do gol”