O técnico do Vila Nova Futebol Clube, Higo Magalhães, avaliou o empate contra o Londrina por 2 a 2, nesta sexta-feira (29). De acordo com o treinador, o resultado estava na mão do time, e com o gol sofrido no final, fica um sentimento amargo.

“Depois de ter saído atrás no placar, tivemos a força para retomar ao nosso favor e alguns lances que estamos sendo penalizados nessa situação de acabar o jogo. Passou dos 40 minutos, você tendo a vantagem, não tem mais jogo, não pode tomar gol. Mas, o que nos resta é trabalhar, porque a competição não dá tempo de ficar chorando pelo que passou. Estamos com um sentimento hoje aqui no vestiário amargo, mas temos que levantar a cabeça e seguir trabalhando”, destacou.

Para o próximo jogo, diante do Náutico-PE, na semana que vem, sexta-feira (06), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, a palavra de ordem é vencer, conforme Higo Magalhães.

“Uma competição difícil como essa, o placar na nossa mão e mais uma vez no final do jogo tomamos o gol. Temos que vencer, trabalhar firme, porque as coisas já estão muito aceleradas e a pontuação já está um pouco mais distante e estamos ficando para trás”, avaliou.

Ainda sobre a próxima partida no Campeonato Brasileiro Série B, o Vila Nova terá uma semana cheia para trabalhar, e Higo Magalhães ressaltou que vai aproveitar para corrigir vários erros que o time apresentou na partida desta noite.

“É sequência de trabalho, vai surgindo situações dentro da competição que a gente tem que ir corrigindo e acelerando o processo, porque precisamos vencer”, reconheceu.

No final do jogo, Higo Magalhães tirou Victor Andrade do jogo para colocar o zagueiro Alisson Cassiano. O técnico explicou a troca de um atacante por um defensor. “Victor Andrade pediu para sair e a gente tinha que aumentar a estatura, porque era a única opção que eles tinham, a bola parada para levantar na área”, disse.

Sobre a pressão que está sofrendo por não conseguir vencer, Higo Magalhães considerou como “normal” dentro do futebol. Para ele, o futebol é baseado em resultado.

“As coisas não vão acontecendo, a pressão vai aumentando e o que acontece é que estou me mantendo lúcido. Trabalhando, perseverando, acreditando que vai dar certo. Essa é minha parte para fazer e os atletas estão entendendo isso”, argumentou.

Por outro lado, o técnico admitiu que os jogadores não estão assimilando essa pressão pela vitória, muito em função da expectativa criada para o time nesse início de competição.

“O atleta sente muito. Nós fomos projetados para começar muito bem a competição e aconteceu o inverso. Então, essas situações mexem muito com o atleta, a pressão vai aumentando, não vai ganhando jogo, o atleta vai sentindo uma carga. Isso é normal do ser humano, em qualquer um e qualquer área”, pontuou.