O calendário de vacinas dos bebês prematuros é diferente das crianças que nascem de nove meses. Para alertar médicos e pais, a Sociedade Brasileira de Imunizações lançou a campanha nacional “Prematuro Imunizado é Prematuro Protegido”.
A Pediatra-chefe da UTI neonatal do Hospital das Clínicas Fernanda Peixoto relata à repórter Nathália Lima que após a criança deixar a UTI o ideal é a prevenção das infecções, que podem ser evitadas por meio das vacinas.
“As vacinas têm datas diferentes de acontecer e a repetição é diferente. As crianças quando saem da UTI, embora estejam bem, elas podem contrair o vírus que prejudica a respiração, e pode até culminar em óbitos se não forem tratadas”, explica.
Os bebês prematuros precisam de tratamento diferenciado pelo fato do sistema imunológico também estar prematuro e ter uma dificuldade maior de lidar com as funções.
No Brasil, sete em cada 100 bebês nascem prematuros e 95% sobrevivem. Para manter os dados positivos, é preciso que os pais tenham alguns cuidados com as crianças, como com a higienização do local, evitar convívio com tabagista, e com acompanhamento quinzenal destes bebês nos serviços pediátricos.