O governo estadual anunciou nesta terça-feira (19) um convênio de R$ 9,6 milhões firmado com o Hospital Araújo Jorge. O comunicado foi feito durante solenidade no auditório da entidade, mantida pela Associação de Combate ao Câncer de Goiás.
Em entrevista à repórter Mirelle Irene, da Rádio 730, o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, explica que os repasses serão feitos à unidade em 12 parcelas mensais.
“É um convênio em que o Estado entra com R$ 800 mil por mês, e a contrapartida do Araújo Jorge no valor de R$ 200 mil, e propiciando uma grande economia de medicamentos. Portanto é um convênio para todos os lados e principalmente para a sociedade que vai ter esse hospital cada vez melhor e cada mais excelente”, afirma.
O governador Marconi Perillo (PSDB), fala sobre a importância do hospital para a sociedade, em especial aos que sofrem com o câncer. Ele ressalta que os repasses do governo federal não tem sido suficientes para manter a entidade, e que não é a primeira vez que o governo faz este tipo de investimento.
“É uma instituição que recebe menos dinheiro do que deveria do governo federal, do Sistema Único de Saúde (SUS). Daí a necessidade do governo do estado aportar recursos para que instituição possa investir em novos equipamentos e na aquisição de insumos. Ainda em 2012 e 2013 nós ajudamos com mais de R$ 6 milhões”, ressalta.
O novo presidente da Associação de Combate ao Câncer de Goiás, Paulo Moacir de Oliveira Campoli, elencou os principais objetivos para o mandato nos próximos dois anos.
“Essa redução de custos é um dos itens mais importantes que temos a gerar. Outra questão muito importante é a de ter que fazer todo um trabalho em termos de melhorias administrativas para proporcionar um funcionamento melhor da instituição”, ponderou.
O Hospital Araújo Jorge é considerado referência no tratamento do câncer no Centro-Oeste, e atende também pacientes das regiões Norte e Nordeste do país, além de estar há mais de 50 anos entre os melhores hospitais especializados em cancerologia do país.
A média de atendimentos por mês é de 30 mil, e o número de procedimentos passa dos 83 mil, entre consultas, internações, cirurgias, sessões de quimioterapia e radioterapia, exames anátomo-patológicos, citológicos e exames de patologia clínica.
Com informações da repórter Mirelle Irene.