Com a chegada do inverno o vírus da Influenza A H1N1 deve voltar a se proliferar de forma mais rápida e intensa no Brasil. Ao menos, essas são as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Goiás, a Secretaria de Saúde do Estado investiu R$ 13 milhões na compra de aparelhos novos para melhor equipar as unidades de contenção.

O Hospital Materno Infantil foi uma das unidades beneficiadas e de acordo com o diretor geral do hospital, Cesar Gonçalves está mais preparado para combater a Gripe A H1N1. Segundo ele, a instituição deve receber 186 equipamentos, entre, monitores, oximetros, berços aquecidos, incubadoras de última geração, carrinhos de anestesia e mobiliário (cadeiras para acompanhantes).

“Hoje, eu diria que o Materno Infantil está com quase 100% de suas necessidades cumpridas. Nesse aspecto, nós estamos preparados caso a ‘nova onda’ que se espera para maio desse ano seja maior ou igual do que a que nós tivemos ano passado”, defendeu o diretor do hospital.   Número de leitosOutra questão importante no combate a Gripe A (H1N1) – e que ainda é um problema – é numero de leitos disponíveis para atender os pacientes com suspeita da doença. Ainda de acordo com o diretor geral do Hospital Materno Infantil, Cesar Gonçalves, essa situação só deve ser resolvida com a colaboração do poder público e da rede conveniada.

“Não é só o Estado que é responsável por isso. Todas as esferas são: a Federal e a Municipal também. Tenho certeza que esse ano a Rede Conveniada vai estar mais preparada, com maior responsabilidade e não fechar portas para os pacientes com H1N1 como houve casos no início da onda”, disse ele.   ‘A onda’Este ano a Gripe A H1N1 vai ficará mais forte porque o vírus da doença já se instalou no país, ao contrario do que ocorreu em 2009. Ele entrou no país aos poucos e foi disseminando. Em um dado momento o clima mudou e a onda se encerrou, ficando em uma forma incubada.

“Quando as condições climáticas favorecerem a replicação do vírus vai surgir uma nova onda em todo o Brasil e com a população susceptível a ele. Esperamos que não, mas temos que estar preparados para isso”, avisou Cesar Gonçalves. Em 2009 a Gripe A H1N1 provocou a morte de 76 pessoas, destas 9 eram gestantes e duas eram crianças com idade entre 5 e nove anos.