Os serviços do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) podem ser paralisados a partir da próxima segunda-feira (12). Os servidores do órgão pedem maior transparência no diálogo com a presidência nacional do Instituto, principalmente para saber o que é proposto no plano de reestruturação, que foi enviado à Presidente da República, Dilma Rousseff.
Além disso, eles pedem que os salários do Instituto sejam igualados aos valores pagos no Ministério da Agricultura. A funcionária Maria Cleuza Carneiro, Vice-presidente da Associação dos Servidores do INCRA em Goiás, explica que o mesmo tipo de trabalho que o funcionário do Incra faz outros como o do Ministério da Agricultura, do Ibama ou Funai também fazem.
“O INCRA é o único órgão que tem o salário defasado. Nesta mudança, o servidor do Incra quer que o seu salário também seja igualado. Nosso plano de saúde está necessitando também de verba do governo”, declara.
A Confederação Nacional das Associações dos Servidores do INCRA determinou que a paralisação dos trabalhos ocorrerá em toda segunda-feira para alertar o governo federal sobre as dificuldades de trabalho.
“O INCRA faz assistência técnica, vistorias, paga crédito habitacional, distribui cestas, energia aonde há assentamentos, estradas nos assentamentos” aponta.
Na próxima quinta-feira (08) será realizada uma reunião em Goiânia com a executiva nacional da Associação dos Servidores do INCRA para decidir se as paralisações nacionais serão realizadas.
Com informações do repórter Rubens Salomão
