Mais de um mês depois de protocolado o pedido para criação da comissão especial de inquérito referente às irregularidades na agência municipal de meio ambiente, AMMA, nada foi feito de prático. A CEI ainda não saiu do papel e os vereadores que foram citado, como Wellington Peixoto (PSB) e até preso, como foi o caso de Paulo Borges (PMDB) não tiveram suas atividades apuradas pela própria câmara.

Além disto, uma das intenções da comissão é apurar as licenças ambientais que foram concedidas em Goiânia nos últimos anos. Segundo o vereador Elias Vaz (PSOL) todas estão sob suspeita, depois da denúncia do Ministério Público sobre um esquema de corrupção e pagamento de propinas na AMMA.

O presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB) afirma apenas que um detalhe, ainda impede a instalação da comissão. “Já era pra ter sido feito essa divulgação. Nós estamos aguardando apenas um detalhe burocrático para que ela seja divulgada e feita dentro daquilo que o regimento determina,” explica.

De acordo com o vereador, não existe nenhuma morosidade ou ação que venha fazer com que a CEI não cumpra o seu papel.

Segundo Clécio, a Comissão estará instalada já na próxima semana. Estão decididos os nomes de cinco membros: Cristina Lopes (PSDB), Izídio Alves (PMDB), Paulo Magalhães (PV), Paulo da Farmácia (PSDC), do bloco moderado, e Tayrone di Martino (PT).

O detalhe para que a Comissão seja iniciada é exatamente a definição política que vai decidir quais serão os outros dois membros titulares da CEI da AMMA. O PSB e o PRTB têm dois vereadores cada e podem indicar participantes. Mas a decisão final será da mesa diretora.

Clécio prefere não divulgar informações sobre a comissão antes que ela esteja formada.