“Estamos avaliando essa proposta que será discutida no sindicato, porém já existem indicativas de solicitar uma intervenção no Ipasgo. Deve haver uma ação mais efetiva das entidades maiores, no sentido de descobrir o que acontece dentro do Ipasgo, porque todos os meses, os valores são descontados do salário dos funcionários e nós prestadores não recebemos. Onde está esse dinheiro?”
A alegação do Ipasgo é a falta de recursos financeiros para que a dívida seja paga com os prestadores de serviço.
Dívida
A dívida atual do Ipasgo é de 250 milhões de reais, sendo 36 para pessoas físicas e 214 para pessoas jurídicas. Os médicos querem o parcelamento do débito em seis vezes com a quitação imediata da primeira parcela.
A intenção do Ipasgo é fazer o pagamento de janeiro e parcelamento de novembro e dezembro em 24 vezes com três meses de carência, para a quitação da primeira parcela. A proposta já foi recusada pelos prestadores. Robson Azevedo, disse que o parcelamento não é interessante para os prestadores de serviço.
“Esse parcelamento é inviável e não há condições dos médicos aceitarem. Esperamos que o Sr. Governador tenha bom senso e possa solucionar essa situação. Acredito que se não houver uma participação ‘pulso firme’ do governador, as coisas não irão caminhar de forma satisfatória”, afirma.