A dívida total da prefeitura de Goiânia junto ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM) pode chegar a mais de R$ 2 bilhões ao longo da história, segundo vereadores membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Contas, que contam com o auxílio de técnicos do TCM. No entanto, o montante devido teria sido aumentado entre os anos de 2012 e 2016, nos últimos anos da administração de Paulo Garcia (PT).

Neste período, ao menos R$ 138,6 milhões teriam deixado de ser repassados aos fundos de previdência dos funcionários. O ex-secretário de Finanças, que comandou a pasta nas gestões de Paulo Garcia e, antes, na de Iris Rezende (PMDB), Dário Campos, prestou depoimento ontem à CEI das Contas e admitiu as dificuldades.

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A Comissão que investiga as contas da prefeitura volta a abordar a dívida do IPSM na próxima segunda-feira, às 14h30. Serão ouvidos na próxima reunião os ex-presidentes do Instituto, Lauro Belchior e Fernando Evangelista, que encerrou a gestão de Paulo Garcia no cargo. Também foi convidado o atual presidente, Silvio Antônio Fernandes.

O relator da CEI das contas, vereador Jorge Kajuru (PRP), aponta que ainda pretende ouvir o ex-prefeito Paulo Garcia e Iris Rezende, antes de finalizar o relatório.

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O presidente da CEI, vereador Zander Fábio (PEN), explica qual será o calendário dos trabalhos e que a Comissão deve funcionar até setembro.

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Do repórter Rubens Salomão