(Foto: Rubens Salomão/Sagres On)
Em entrevista concedida, nesta sexta feira (17), pela manhã, o deputado federal e presidente do MDB Goiás, Daniel Vilela, comentou as recentes declarações do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, que afirmou não querer disputar uma nova eleição. Daniel diz não ter surpresa com a declaração de Iris, mas que sabe que ele está focado na gestão da prefeitura e que no momento certo ele vai tomar a decisão mais adequada. “O prefeito Iris, é uma decisão muito pessoal dele, de se sentir bem, de estar com disposição para enfrentar por mais quatro anos”, afirma.
O presidente emedebista afirmou que o partido se organiza para as eleições deste ano, com foco em todo o Estado de Goiás e tem conversas com pré-candidatos dos municípios goianos, mas que entende a importância da Capital e não tem plano “B” para Goiânia. “O prefeito Iris, mais do que ninguém, sabe da sua responsabilidade, não só como prefeito, mas como líder do partido e com sua experiência, nós vamos sentar e tomar as decisões que precisam ser tomadas”.
Em relação a uma possível candidatura do ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, o deputado rechaçou as especulações e disse que elas acontecem por parte da imprensa. “Ele mesmo nunca deu uma declaração e posso confessar que, pela nossa relação próxima, que ele também nunca manifestou nenhum desejo, assim, definido”, reiterou, afirmando que no momento, Maguito toca alguns projetos pessoais.
Daniel ainda citou alguns nomes do MDB, que podem ser indicados para a prefeitura de Goiânia, como o secretário de Administração da Prefeitura de Goiânia, Agenor Mariano, o vereador Andrey Azeredo e o secretário de Governo, Paulo Ortegal. “São pessoas extremamente preparadas, capacitadas, que em uma eventual necessidade, podem representar com competência e fazer grandes administrações”, declara.
O emedebista ainda confirmou que em reuniões executivas, há uma discussão em relação há uma proibição de alianças entre o MDB e o DEM, para as eleições 2020. “É uma possibilidade, dentro de uma estratégia política do partido, mas não é algo definitivo”, diz.