Assim como fez em 2014, Iris Rezende adota a estratégia do mistério sobre seu futuro político. O peemedebista não afirma se será candidato à prefeitura de Goiânia. As declarações foram dadas em entrevista exclusiva ao repórter Rubens Salomão, da Rádio 730.

Iris relata que recebeu uma comissão de políticos de Aparecida de Goiânia, que pediu a ele que fosse candidato em Goiânia para juntos construírem uma aliança nos dois municípios. O ex-prefeito de Goiânia diz que ficou lisonjeado, e que ainda não tem uma resposta. “Eu recebi com carinho a visita, mas não dei uma resposta. Eu estou em uma fase que não estou pronto para dar uma resposta. Eu tenho notado que muitos estão cobrando minha candidatura, mas eu tenho pedido a Deus para me iluminar neste momento. Eu não sei se está me faltando entusiasmo para este projeto,” revela.

Ouça a entrevista completa de Iris Rezende: 

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Devido a tradição do partido, Iris pondera que se ele não for candidato, o PMDB tem pelo menos outros dez nomes capazes de representar a legenda no pleito deste ano na Capital.

 

Presidência

Iris também foi convidado para assumir a presidência estadual do PMDB, mas não aceitou. “Eu agradeci aos deputados e líderes do partido. Eles propuseram desistir da candidatura, desde que eu fosse o presidente. Eles me deram um prazo, quando encerrou, eu disse que eles tem que aprender a tomar decisões políticas, tem que se dispor a candidatar e participar de eleições sem dividir o partido,” explica.

De acordo com Iris, o PMDB perdeu as últimas eleições estaduais porque a política de hoje não é mais a mesma. Ele diz que os governantes e parlamentares abusam do poder ao ponto de gerar espanto na sociedade brasileira.

 

CELG

O peemedebista classifica a venda da CELG como o maior golpe que o Estado poderia receber. Ele diz que a empresa sempre foi um instrumento para o desenvolvimento socioeconômico de Goiás.

Iris não acredita que a empresa particular que comprar a companhia vai ter interesse em investir em projetos de expansão que não gerem retorno a curto prazo.

 

Paulo Garcia

O ex-prefeito não fez questão de esconder o afastamento com o atual prefeito, Paulo Garcia (PT), que ele ajudou a eleger.

Questionado sobre a relação que mantém com Paulo Garcia, Iris respondeu. “Ele está lá e eu estou aqui. Ele tomou o rumo dele. Se uniu ao governo de Goiás. Não me deu explicação. Eu também não pedi. Ele é o prefeito. E eu enfiei a viola no saco, porque eu já fui prefeito e não sou mais,” diz.