Embora não seja unanimidade, Jair é querido por muitos dirigentes do Tigre e não é da preferência de outros, como Carlos Alberto Barros (presidente licenciado do Conselho Deliberativo). Para Barros, o novo dirigente mandou um recado. “Eu o admiro, tenho muito apreço e espero que ele possa rever o conceito daqui a três meses”, disse, projetando bons resultados.
Jair lembrou as passagens vitoriosas pelo Tigre. Em 1993, ele foi Campeão Goiano. No ano seguinte, ficou com o vice-campeonato, perdendo a final para o Goiás. Em 96, Campeão Brasileiro da Série C invicto e em 99 ficou em 4º lugar no Campeonato Brasileiro da Série B, melhor colocação do Tigre na historia da competição. “As quatro vezes que eu estive aqui, tive sucesso e espero que dessa vez não seja diferente.
O dirigente se disse ciente das dificuldades que vai enfrentar, mas garantiu que não se assusta. “Se o time estivesse nadando em dinheiro não viria eu, ia ser outro”, concluiu. Para ele, o colorado precisa de alguém que goste do time e honre a camisa vermelha. “Isso eu faço. Tudo que eu tenho hoje, agradeço ao Vila Nova, que me deu projeção”.
Segundo ele, a equipe precisa de uma mudança de mentalidade e é preciso trabalhar profissionalmente pra fazer com que o time possa comercializar jogadores e tenha receita.”Há quanto tempo o Vila Nova não vende jogadores?”, questionou.