Com a necessidade de iniciar uma reação imediata na Série B, caso queria sonhar com a permanência na Segunda Divisão, o Vila Nova segue em busca de reforços na tentativa de qualificar seu elenco. Um dos últimos a chegar foi o zagueiro Egon Henrique, vindo do Central de Caruaru-PE, para compor o setor defensivo.
Apesar dessa grande rotatividade ser muito criticada, o atacante Jheimy aprova os novos reforços. “É sempre bom que chegue mais gente, se for para ajudar o time. Este ano já foram 30, é um número alto, concordo, mas pela situação que passamos, onde não conseguimos achar um encaixe, é normal que isso aconteça, como é normal a saída de muitos atletas”.
Por outro lado, ele acredita também que é importante enaltecer o elenco que o time tem no momento: “O elenco é bom, mas pela campanha que está sendo feita é claro que vamos ser questionados, com justiça. Só que não adianta ficar apontando para o outro, o melhor que sem tem a fazer é confiar no que a gente tem, dar moral para quem está aqui”, comenta.
Mas o histórico do Vila Nova nessa Série B revela que o grande número de reforços não vem dando o resultado esperado. Entra jogador, sai jogador, a situação continua a mesma: o time goiano afundado na lanterna, com cinco pontos, sem conseguir sequer mais uma vitória na competição.
Neste cenário, Jheimy não culpa a má fase somente pelo planejamento falho e lembra que futebol exige sorte. “Tudo isso é do futebol também, existe muito de sorte. Às vezes se monta um elenco cheio de estrelas, com muita qualidade, e não dá certo. Como pode acontecer de ter um elenco modesto, mais simples, e o time dar liga. Não dá para prever muita coisa”.
