O empate no clássico entre Goiás e Atlético ainda está sendo discutido pelo clube esmeraldino. Após o jogo realizado no último final de semana, o departamento jurídico protocolizou junto à Federação Goiana de Futebol um documento com possíveis erros do árbitro Wilton Pereira Sampaio. A FGF irá analisar e se posicionar sobre o fato.
O Goiás selecionou alguns lances, onde considera que aconteceram erros da arbitragem. Foi feita a denúncia para que sejam tomadas as providências necessárias daqui pra frente na competição. O diretor jurídico do clube, João Bosco Luz, analisa que o árbitro não está em condição de atuar em um jogo do Goiás.
“O Goiás não está vetando o Wilton Pereira Sampaio de seus jogos. O clube está pedindo que a Federação analise os lances e tome as providências necessárias para evitar que isso ocorra novamente. Nós entendemos que o árbitro não está em condições psicológicas de apitar jogos no Campeonato Goiano, principalmente jogos do Goiás e do Atlético”, analisou o dirigente.
No documento entregue para a Federação, o Goiás reclama de dois lances. O primeiro foi no lance que originou o pênalti. O clube alega que houve uma falta no atacante Carlos Eduardo no começo da jogada e na sequência o juiz marcou uma simulação de pênalti, onde o jogador do Atlético merecia receber cartão amarelo por simulação.
No segundo tempo, a reclamação também gira em torno do lance do pênalti. O clube alviverde entende que a jogada foi concluída antes de acontecer o choque dentro da área. Além disso, existe a reclamação contra a arbitragem no momento da expulsão de Enderson Moreira, já que o árbitro teria entendido que o treinador foi irônico após a defesa do goleiro Renan na penalidade.
Coerência
João Bosco Luz frisa que a reclamação não é apenas por lances contra o Goiás e admite que houve um pênalti para o Atlético que o árbitro não assinalou, demonstrando que foram erros para os dois lados durante o jogo. Segundo ele, isso é motivo de preocupação.
“Infelizmente tem apresentado algumas deficiências no Campeonato Goiano. Quando o árbitro comete erros que não interferem no resultado, você aceita e é normal. Mas quando esses erros são recorrentes se tornam preocupantes porque demonstra uma deficiência técnica e precisa ser corrigida”, destacou o diretor jurídico.