O deputado federal João Campos (PSDB-GO) tenta viabilizar no Congresso o Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve), considerado inconstitucional pela Justiça. O novo caminho é tentar aprovar uma PEC que abone o programa goiano.
Em entrevista á Rádio 730 na manhã desta terça-feira (7), João Campos não demonstrou muito otimismo com a possibilidade de aprovação da PEC neste ano. “Eu acho que nós teremos certa dificuldade para aprová-la e torná-la medida provisória ainda este ano,” afirma.
Ouça a entrevista completa de João Campos: {mp3}stories/2015/abril/JOÃO_CAMPOS__07_04{/mp3}
O parlamentar destaca que o programa é inteligente e que reforça a segurança pública estadual. Ele defende que o menor período de treinamento pode ser justificado pelo serviço desempenhado pelos membros. Mas João Campos assegura, que independente do Simve, ele é favorável a contratação de candidatos que ficaram no cadastro de reserva do concurso público da Polícia Militar.
Maioridade penal
O deputado goiano é um dos defensores da redução da maioridade penal, que hoje é de 18 anos. Segundo ele, o jovem de 15, 16, 17 anos tem noção dos crimes que estão cometendo, por isto, precisam responder por eles.
Por outro lado, João Campos rechaça o argumento de que os defensores da maioridade penal estão pregando que esta medida vai resolver o problema da segurança pública no Brasil. “É preciso adotar uma série de medidas. A redução da maioridade penal é uma delas.”
Novela
Recentemente, o deputado emitiu uma nota conclamando a sociedade brasileira a boicotar os patrocinadores da nvela Babilônia da Rede Globo. De acordo com João Campos, a obra tenta disseminar comportamentos humanos que não fazem parte da tradição do País.
O tucano ainda assegura que a sociedade brasileira não é preconceituosa nem homofóbica.
PEC dos Apóstolos
Uma PEC do deputado cabo Daciolo (PSOL-RJ) quer mudar o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal do Brasil de “Todo poder emana do povo” para “Todo poder emana de Deus”.
Apesar de ter assinado a apelidada PEC dos Apóstolos, João Campos afirma que está não é uma matéria de cunho legislativo, mas sim de âmbito espiritual e pessoal. Ainda assim, ele defende o direito do colega carioca propor o projeto.