A vitória de 2 a 1 diante o Bahia marcou a despedida do Atlético no ano de 2016. O Dragão encerrou sua campanha vitoriosa na temporada e agora começa a preparação para 2017, onde o clube será o único representante de Goiás na elite do futebol brasileiro.

O clima entre os atletas rubro-negro não podia ser outro que não a felicidade. Ricardo Silva, um dos medalhões do clube fez questão de ressaltar, após o apito final, o trabalho do elenco atleticano durante a campanha do clube na Série B.

– Estamos coroados, tudo isso é fruto do nosso trabalho durante toda temporada. Não existem palavras para descrever o sentimento nesse momento, estou muito feliz, a ficha ainda não caiu, é emocionante. Os dois últimos anos foram de muita luta na minha família, agora é só alegria. Agradeço muito a Deus por tudo isso – disse o defensor.

Em meio a incertezas sobre quem ficará no Atlético em 2017, Gilsinho fez questão de explicar sua situação contratual.

– Não tem nada definido ainda, foi realizado uma conversa, mas nada concreto. Espero que na próxima segunda-feira possamos bater o martelo nessa situação para concretizar minha presença em 2017. Se eu ficar, estarei muito feliz de poder estar aqui no ano que vem.

O atacante explicou que não imaginava viver tudo que aconteceu em 2016. O atleta ratificou que o objetivo do Atlético era subir, o que foi garantido com três rodadas de antecedência. No entanto, a vitória contra o Bahia era necessária para coroar a campanha rubro-negra.

– Deus foi tão bom conosco e acabou nos proporcionando várias festas – goleada sobre o Goiás, acesso matemático contra o Londrina, título diante o Tupi e neste sábado (26) com a festa da taça. Hoje, conseguimos vencer mais esse jogo em casa, uma partida que para muitos não valia nada, mas estávamos focados em ganhar e terminar bem o ano – declarou o capitão que ao lado de Lino levantou a taça da Série B.

Entre todos os atletas atleticanos, Luiz Fernando foi o que mais marcou gols saindo do banco de reservas. Dos sete tentos do meia, cinco saíram quando ele entrou no decorrer dos jogos. Com apelido de predestinado, o meia-campista fez questão de explicar que seu sucesso se deu por conta de muito trabalho.

– Não tem palavras para explicar esse campeonato, estou muito feliz por ter ajudado o Atlético. É uma emoção muito grande, agora é trabalhar porque ano que vem é Série A. Minha vida mudou em vários sentidos, de uma hora pra outra comecei a entrar e mudar os jogos. Tenho que agradecer muito por tudo que estou vivendo nesse clube. Tudo isso é fruto do meu trabalho, meu pai sempre me falou que era ser forte e que minha hora ia chegar. Graças a Deus isso aconteceu – pontuou Luiz Fernando.

Com dez gols no campeonato, Júnior Viçosa terminou a Série B como artilheiro do Atlético. Nas duas passagens pelo Dragão, o atacante soma 25 gols com a camisa rubro-negra. Para ele, “a volta por cima” em sua carreira se deu pela ajuda extra-campo.

– Pra mim isso foi a volta por cima, tudo que já passei aqui. Eu entendo que no futebol existem momentos de críticas e elogios. Sou muito criticado no Atlético, mas nos piores momentos da minha carreira, algumas pessoas, principalmente a minha esposa, acreditaram em mim e pude dar a volta por cima – concluiu o goleador rubro-negro.