O árbitro Rodolpho Toski Marques foi eleito pelos jogadores do Vila Nova como o vilão da derrota para o Bahia. Os colorados reclamaram muito de um lance em que Moisés caiu na área ao ser tocado pelo zagueiro e também pela expulsão de Guilherme Teixeira, ainda no primeiro tempo.

Ao término da partida no Serra Dourada, quase todos os jogadores que passaram pelo microfone da 730 reclamaram da atuação do trio paranaense.

“Não adianta ficar falando. O jogador fala e é punido. No jogo passado, o árbitro me mandou ir para aquele lugar. Não deram dois pênaltis para nós. Hoje aconteceu a mesma coisa, mas não adianta reclamar, pois sabíamos que isso poderia acontecer. Levantamos a cabeça, o time foi homem, correu, lutou até o final, mas infelizmente não conseguimos a vitória que queríamos”, ponderou Fabinho.

Além de Fabinho, o lateral-direito Magno Silva também contestou as marcações do árbitro. O atleta também lamentou o erro na conclusão de uma jogada que parecia um gol claro para o Tigre e garantiu que a equipe manterá um ritmo forte até o fim da Série B.

“O jogo ficou quente por conta dos erros do árbitro. No primeiro tempo ele errou descaradamente. Ele influenciou no resultado, foram dois pênaltis que aconteceram. Nós pecamos, principalmente eu e o Frontini, nas finalizações. São coisas que a gente sabe que não pode acontecer, mas aconteceu. Temos que trabalhar para melhorar. Infelizmente perdemos o gol. Estamos vestindo a camisa de um grande clube, temos a responsabilidade de vencer. É isso que vai nos motivar até o final. Vamos em busca das vitórias sempre”, afirmou Magno Silva.

Gustavo Geladeira, que entrou para suprir a ausência do expulso Guilherme Teixeira,  foi na mesma linha do companheiro da linha de defesa.

“Apesar de tudo o que aconteceu no jogo, os erros de arbitragem, tivemos chance de empatar e virar mesmo com um a menos. Futebol é assim. Nada deu certo para o Vila Nova hoje”, opinou.

Em contraste aos companheiros, Aloísio preferiu não acusar a arbitragem e culpou os erros de finalização pelo revés.

“Não adianta fazer um julgamento. Também tivemos chances para fazer o gols. Se tivéssemos concluído as oportunidades, a arbitragem não teria interferido”, alegou.