- Sobre CELG, Lula diz: “Houve ingerência, mas foi no ano passado”
- Alcides, sobre CELG: “Cabe a quem tem mandato resolver o que já estava resolvido”
Em visita a Goiânia nesta quinta-feira (14), Lula respondeu o atual governador Marconi Perillo, que recentemente afirmou que espera a questão ser resolvida sem ingerência política. Para Lula, não há ingerência do governo federal.
“Houve o ano passado, quando eu tinha feito um acordo com o governador Alcides e estava tudo resolvido. O então candidato eleito (Marconi) disse, em uma carta, que não ia pagar. Agora não sou mais presidente e não posso fazer nada. Fiz o que era possível e impossível antes de deixar a presidência. Houve ingerência política, mas é preciso perguntar de quem”, apontou.
Em entrevista coletiva pouco depois, José Eliton rebateu e alegou que após fazer uma análise dos dados que tínhamos disponíveis à época, a equipe de transição percebeu que o acordo, nos moldes que estava sendo feito, era “pernicioso” à CELG.
“Aquela operação tinha um único objetivo, tentar salvar o governo anterior do fracasso e vexame que foi entregar o Estado sem conseguir sequer um ajuste fiscal. Se dez vezes eu estivesse na coordenação da comissão de transição, em todas ia recomendar ao governador a mesma posição”, argumentou o presidente da Estatal.
“Temos tratado o governo federal com muito respeito e a presidenta também, de forma institucional e esperamos que assim permaneça”, complementou.