Do Goiás para a Seleção Brasileira, com uma passagem marcante pelo São Paulo. Essa foi a trajetória do volante Josué, hoje atuando pelo Wolfsburg (ALE), mas que guarda boas recordações dos tempos no Esmeraldino e no Tricolor Paulista. Em entrevista a RÁDIO 730, ao repórter Juliano Moreira, Josué considera que o São Paulo é favorito na teoria, mas na prática a história pode ser outra.
“O Goiás é uma equipe muito forte, mas se olhar estatísticas, pela própria força no futebol brasileiro, o São Paulo tem certo favoritismo, na teoria. Dentro de campo a gente sabe que as coisas funcionam de forma diferente, o Goiás tem condições de jogar de igual para igual contra o São Paulo. É uma competição de tiro curto, mata-mata e no Serra Dourada, o Goiás com apoio da torcida já demonstrou ser forte, não é atoa que chegou a final da Sul-Americana, e tem tudo para fazer um bom resultado e levar a decisão para o Morumbi”, acredita.
Josué jogou no Goiás por oito anos e no São Paulo por mais três, até se transferir para o futebol alemão. Ele relembra com carinho de momentos marcantes que teve nos dois clubes brasileiros e destaca que a partida mais marcante que teve até hoje na carreira foi pelo tricolor.
“Tive vários momentos bons no Goiás, a oportunidade de conquistar alguns títulos, como o Goiano, Copa Centro-Oeste, mas o que me deixou feliz e marcou muito foi o título brasileiro da Série B em 1999. No São Paulo foram quase três anos de muita alegria e o que ficou marcado, sem dúvida, foi o Mundial Interclubes, no Japão, contra o Liverpool (ING), que foi um dos jogos mais importantes da minha vida”, relembrou.
Questionado sobre qual time torceria nesta quarta-feira, Josué preferiu não se posicionar diretamente de algum lado. Ele lembra que viveu grandes emoções nas duas equipes, mas por ter uma maior identificação com a torcida esmeraldina e carinho pelas terras goianas, deu uma leve preferência ao Verdão.
“Eu fico em cima do muro. São as duas equipes, praticamente, que eu joguei no Brasil, tirando a equipe que me revelou, o Porto (PE). Duas grandes equipes que me deram a oportunidade de mostrar meu futebol no cenário nacional. O Goiás é mais especial, fiquei durante quase oito anos, acabei criando um vínculo muito grande com a cidade e com a torcida esmeraldina. Diria que sou 51% Goiás e 49% São Paulo”, revelou.