A justiça determinou liminarmente o bloqueio de bens, obedecendo limite de R$ 18.922.171,65, do presidente afastado da Comurg, Luciano de Castro (Foto), do ex-presidente Paulo de Tarso, do atual diretor administrativo-financeiro, Willion Carlos Reis de Barros, e do ex-diretor administrativo-financeiro, Paulo César Fornazier, envolvidos, segundo ação movida pelo Ministério Público, no superfaturamento de contratos de locação de veículos destinados à coleta de lixo em Goiânia. Também foram acionadas as empresas Metropolitana Serviços Ambientais Ltda. e Lopac Locadora de Veículos e Equipamentos Ltda.

Levantamento feito a pedido do Ministério Público aponta que a prorrogação de contratos sucessivamente ao invés da compra dos veículos lesou os cofres públicos. A economia ao erário com a aquisição de caminhões em relação à locação seria superior a R$ 14 milhões.

A ação pede que sejam anulados os contratos firmados com a Lopac e a Metropolitana e também que as empresas reparem o dano moral coletivo em 20% do faturamento bruto em 2013, além do pagamento de 10 vezes o valor do dano patrimonial causado à Comurg. “É preciso que esse dano seja reparado de alguma forma. São anos de práticas lesivas aos cofres públicos. Quem perde com isso é toda a cidade. Enquanto a prefeitura gasta com contratos absurdos como esses da coleta de lixo, alega que falta dinheiro para investir em outras áreas”, ressalta o vereador Elias Vaz.